21 de junho de 2011

Udu Abalu

Neste momento a estudante conta sobre suas experiências no Brasil até agora.
Os amigos tinham esteriótipos à respeito de nosso país que estão sendo quebrados pela experiência de Udu Abalu.

Blog de nossa estudante: travels-tasteofbrazil-udu.blogspot.com

Udu Abalu

Neste momento a estudante conta sobre suas experiências no Brasil até agora.
Os amigos tinham esteriótipos à respeito de nosso país que estão sendo quebrados pela experiência de Udu Abalu.

Udu Abalu


Udu Abalu

Professor Noedi

Negro: Arquivo e História.
Acervo pessoal do Prof. Noedi à respeito da causa negra.

Perguntas.

Mande suas perguntas para o Prof. Noedi.

Palestra “O Negro como Fonte de Informação e Conhecimento”, ministrada pelo professor e jornalista Noedi Monteiro, neste momento na Unimep - Piracicaba.

20 de junho de 2011

O Negro como Fonte de Informação e Conhecimento é tema de debate na Unimep

Reunir informações a respeito do negro, de sua natureza e relações raciais, bem como conhecer como este homem livre é um cidadão vitorioso e com uma história de luta sem igual; que o identifica através do tempo serão os temas abordados na palestra “O Negro como Fonte de Informação e Conhecimento”, que será ministrada nesta terça, dia 21, às 21h10 no bloco 8 da Unimep, pelo professor e jornalista Noedi Monteiro. O evento contará ainda com a participação do diretor do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo Martin Vieira, e da africana Udo Abalu, estudante da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, que está fazendo intercâmbio no Brasil. Eles participarão do debate que acontecerá após a palestra.

O evento, que é gratuito, integra o trabalho dos alunos do 5º semestre de jornalismo, que que tem como objetivo auxiliar na divulgação do 2º Ciclo Nacional de Conversas Negras: Agosto Negro ou o que a História Oficial ainda não Conta, que será realizado entre os dias 25 e 27 de agosto, em Maceió, Alagoas

O evento pode ser visto via twitter, por meio do endereço @2cnegras. Os interessados podem enviar perguntas aos convidados.

PALESTRANTE - Noedi Monteiro é graduado em geografia e história pelo ALIE/ISCA, com extensão nas áreas pela Unicamp (Teia do Saber), extensão em História da África pela UnB e Federal de São Carlos. É jornalista, teólogo, mestre em educação pela UNISAL, pós-graduando em Supervisão e Orientação Escolar pela UNICID, escritor com livros publicados, leciona na rede pública estadual de ensino e na do Município de Rio das Pedras. Conselheiro da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), fundador e coordenador do Projeto Negro Arquivo & História. Locutor em off da Unimep (1975-1983) tendo gravado “Vida e Missão” do falecido professor Hugo Assman (1983) e garoto-propaganda da instituição no Vestibular de 1984 veiculado na EPTV.

16 de junho de 2011

Carta Aberta da Organização do II Ciclo Nacional de Conversas Negras


Decorrentes de fatores internos e externos à organização, projetos em desenvolvimento passam por alterações em seu contexto organizacional e exigem reestruturações profundas, mudanças não planejadas e nestas horas é preciso retroceder, reavaliando os impactos e resultados para poder avançar.

O Projeto Raízes de Áfricas e apoiadores/parceiros do estado de Alagoas, como representantes da coordenação nacional, juntamente com segmentos sociais representativos do município de Piracicaba, dentre eles a Câmara dos Vereadores, parceiros para realização do II Ciclo Nacional de Conversas Negras: “Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta”, que aconteceria em Piracicaba, de 25 a 27 de agosto de 2011 segundo a Audiência Pública de 04 de novembro 2010, (Requerimento (436/10), de autoria do então, presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, José Aparecido Longatto, PSDB),visando fazer frente as situações dissonantes, ocorridas durante o processo organizativo que geraram uma certa instabilidade a idéia original do projeto, acordaram que:

Considerando a proposta original do Ciclo Nacional de Conversas Negras como exercício político-não-partidário de interpretação da realidade e especificidades do racismo no Brasil, visando fomentar a discussão dos meios mais adequados e eficientes para a execução das políticas públicas, já sancionadas, para a população de pele preta ou parda;

Considerando que a quebra de alguns paradigmas estruturais causa prejuízo ao principal diferencial estratégico do Ciclo que é a consolidação dos direitos humanos e dignidade da população de pele preta ou parda, enquanto elemento basilar para a cidadania plena;

Considerando a necessária otimização de mecanismos e estratégias de aprimoramento para a legitima continuidade do projeto fica deliberado que a realização do II Ciclo, ocorrerá novamente em Maceió, nas Alagoas de Palmares, no período de 25 a 27 de agosto, tendo como local a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas; Av. Fernandes Lima, 385. Ed. Casa da Indústria, 5º andar - Farol 57055-902 - Maceió-AL

Fica também deliberado que representantes do município de Piracicaba farão presença obrigatória, como parceiros-observadores acompanhando de perto toda cultura organizacional do processo e poderão contribuir mais significativamente para o planejamento e execução do III Ciclo, em 2012;

Fica deliberado que dentre os representantes que deverão ser convidados e mobilizados pelos segmentos, em Piracicaba, para participação efetiva no II Ciclo ficam assim discriminados: prefeito de Piracicaba,presidente da Câmara, , vereador Bruno Prata, representantes das Secretarias de Ação Cultural, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social,Educação Esportes e Lazer,Saúde,Finanças,Meio Ambiente,Trabalho e Renda, Turismo, a ativista negra, Fátima Eugênio, Babalorixá Eduardo Gomes, presidente da Sociedade Beneficente Treze de Maio, do presidente do Centro de Documentação, Cultura e Política Negra de Piracicaba e os estudantes, Cíntia Tavares, Guilherme Azevedo, Mariana Neves e Sabrina Franzol do 5º semestre de Jornalismo da Universidade Metodista de Piracicaba, como também o professor-coordenador , Vanderlei Garcia;

O ônus com deslocamentos passagens e hospedagens será de responsabilidade do Poder Público e organizações do município de Piracicaba, sem custos para a organização nacional do II Ciclo;

Em contrapartida os custos com a logística do II Ciclo Nacional de Conversas Negras serão de responsabilidade do Projeto Raízes de Áfricas, através dos apoiadores locais e nacionais.

Atentamos que as mudanças mencionadas não prejudicarão a participação de representantes de todo território brasileiro no diálogo iniciado em 2010, com o I Ciclo Nacional de Conversas Negras: “Agosto Negro ou o Que a História Oficial Ainda Não Conta.”

Assinam,

Arísia Barros- Coordenadora Nacional do Ciclo Nacional de Conversas Negras e apoiadores locais

13 de junho de 2011

Mais uma denúncia.

Americanos acusam McDonalds de racismo por conta de roubos.





Tradução: Como medida de segurança devido aos recentes roubos, clientes afro-americanos agora são obrigados a pagar uma taxa extra de 1,50 por transação.


Fonte: Novo Momento

"Fui abordado por policiais; esta é a dificil arte de ser negro neste país"

Segue relato de Antonio Carlos Vianna de Barros morador de Santa Bárbara D'Oeste - SP publicado pelo site: www.novomomento.com.br

Boa Noite!

Hoje, dia 18/05/2011, ao sair do meu trabalho, parei para conversar com um amigo defronte a uma Loja de roupas, na rua Prudente de Moraes e também de frente com a Igreja Batista, centro da cidade, por volta das 18:15 horas, quando fomos abordados pela policia militar que empunhando uma metralhadora, suponho, nos mandou colocar as mãos na parede, abrir as pernas e dai fomos revistados em meio aos olhares curiosos das pessoas que ali passavam e um grande trafego de carros, indaguei ao policial se isto estava ocorrendo porque éramos negros e porque estávamos em frente de uma Loja onde presumiamos que as funcionarias acionaram os policias, até porque éram negros e ainda que modestamente estava bem vestido, nossa cor é sempre suspeita.

O policial nos colocou que não era nada disso, que devíamos entender que eles só estavam cumprindo o papel deles que é o de proteger a sociedade, mas ressaltou que se estivéssemos na calçada da igreja do outro lado da rua não teríamos problema.

Explicou-nos o policial que não era racismo até porque eles tem policiais negros na corporação (não é fator relevante), solicitou-nos o documento para ver se não tinhamos ficha criminal, logo após, as meninas daquela loja de classe média alta, saíram, e com certeza deveriam ter exclamado, ufaaaa!, estes negros não eram bandidos.

Posso até entender o dever do Estado de coibir a violência através de seu aparato repressivo, a policia militar, de que devem fazer as diligências e abordar as pessoas no sentido de inibir a ação de meliantes, mas, a proporção para cada negro abordado deveria ser a mesma para um branco, e o que vemos quando estamos na rua é que somos 90% dos abordados, que a policia nesta hora, dentro de um país de racismo velado e de falsa Democracia racial escolhe seus algozes, e estes, somos nós o povo afrodescendente.

A violência institucionalizada tem cor, andem pelas ruas e notem qual é a proporção entre negros e brancos que sofrem a violência e a humilhação do aparato repressivo, sabemos que o sistema de exploração capitalista, o aparelho repressivo que é a policia esta a serviço de uma elite. É, quem sabe se estivéssemos do outro lado da calçada!!! Esta abordagem policial não é neutra, ela tem suas vitimas preferenciais, no caso brasileiro, a vitima preferencial é o negro do sexo masculino e obviamente pobre.

Como é difícilil ser negro neste país, basta entrar na loja ou supermercado e olhem para trás, lá esta o segurança disfarçado nos seguindo, se entramos na porta giratória de um banco, dificilmente ela irá deixar de travar, sem contar as dificuldades para arrumar emprego.

É, o alvo é mesmo o negro, este é sempre suspeito a ponto do senso comum racista consagrar o bordão: " O negro correndo é suspeito, parado é ladrão".

Quem sabe a gente ainda não desencadeia uma campanha para que nossos irmãos negros não utilizem a calçada daquela loja ou até mesmo comprem ali, afinal sobre nós paira o sentimento eugenista que se somos negros, somos suspeitos.

Como difícil a arte de ser negro neste país.